segunda-feira, 25 de julho de 2011

Os grandes poderes de cura dos golfinhos


Seriam os golfinhos donos de um poder mágico de cura? O pesquisador e médico Michael Zasloff acha que sim.
O cientista documentou vários incidentes de ferimentos graves nos golfinhos, presumivelmente causados por tubarões. Essas mordidas, algumas maiores que uma bola de basquete, se curaram em semanas, sem desfigurar os golfinhos, lhes causar dor aparente ou tornarem-se visivelmente infectadas.
“É surpreendente. Um animal que evoluiu no oceano sem mãos ou pernas nada mais rápido do que os seres humanos, tem uma inteligência comparável a nossa complexidade social e emocional, e uma cura quase alienígena em comparação com o que somos capazes”, explica, maravilhado, Zasloff.
Segundo o cientista, várias habilidades notáveis trabalham juntas para formar o poder de cura aparentemente milagroso dos golfinhos.
Primeiro, mesmo com uma grande ferida aberta, os golfinhos não sangram até a morte. Como? Zasloff diz que eles usam seu mecanismo de mergulho, que corta o fluxo de sangue para partes pouco importantes de seus corpos, para reduzir o fluxo de sangue que passa pela lesão enquanto ele não coagula.
Segundo, durante o processo de cicatrização das feridas, os golfinhos não mostram sinais de infecção. Os pesquisadores descobriram que sua pele e sua gordura contêm compostos com propriedades antibacterianas, o que pode ajudar a evitar infecções nas feridas abertas.
Os golfinhos também não demonstram reações típicas à dor quando estão se recuperando de tais lesões. Normalmente, uma profunda ferida aberta iria alterar o comportamento de um animal e seus hábitos alimentares por algumas semanas.
Zasloff descobriu que os golfinhos comem e se comportam normalmente, mesmo quando estão seriamente feridos, o que é uma habilidade e tanto.
A capacidade de cura em si já é muito milagrosa. Em questão de semanas, os golfinhos podem substituir completamente o tecido em falta sem mudar um milímetro da forma de seu corpo. Os cientistas desconfiam que essa capacidade regenerativa vem de células-tronco especiais, como alguns anfíbios tem para reconstruir membros.
Segundo Zasloff, a compreensão das habilidades de regeneração do golfinho pode ser útil aos seres humanos. As técnicas que esses mamíferos usam para reconstruir seus tecidos podem contar com algum tipo especial de células-tronco ou proteínas, algo que os humanos poderiam se apropriar.
“Esse animal tem uma extrema semelhança estrutural conosco”, disse Zasloff. “E poderia ser uma fonte de informação, um lugar para encontrar algumas respostas a grandes mistérios que nós, como médicos, estamos tentando resolver”, complementa.
Outras proteínas que os golfinhos produzem durante a cicatrização, como um composto para aliviar a dor ou antibacteriano, também poderiam funcionar em seres humanos. Como eles criam seu próprio complexo para alívio da dor, há uma chance que não seria viciante para os seres humanos como muitos analgésicos no mercado hoje.

Fonte : http://hypescience.com/os-grandes-poderes-de-cura-do-golfinho/

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Pequi para quê?

O fruto-símbolo do cerrado já havia se revelado efetivo antioxidante que previne mudanças no DNA celular. Sete anos depois, a mesma pesquisa que chegou a esses resultados está avançada e prestes a colocar mais um nutracêutico nas prateleiras brasileiras.

Por: Isabela Fraga
Publicado em 18/07/2011 | Atualizado em 18/07/2011
Testes clínicos revelam que o óleo da polpa do pequi tem funções anti-inflamatórias e benéficas para o sistema cardiovascular. A substância foi testada primeiro em atletas e agora será submetida a pacientes com lúpus. (fotos: Jmarconi/ CC BY-NC-SA 2.0)



Para quem é do Centro-oeste brasileiro, o pequi (Caryocar brasiliensis) é figura conhecida: a fruta grande, de casca verde e grossa, polpa amarela e caroço cheio de espinhos aparece misturada com arroz, no frango, em conserva e até no pão de queijo. 
Alguns também devem saber, como já foi noticiado na CH On-line, que as propriedades antioxidantes da polpa foram capazes de diminuir o número de mutações no DNA de culturas celulares e de ratos, causadas por substâncias quimioterápicas em testes in vitro e in vivo.
Mas isso tudo foi em 2004. Hoje, sete anos mais tarde, a mesma pesquisa está terminando seus testes com seres humanos, já registrou duas patentes e, em parceria com um laboratório farmacêutico, deve colocar as cápsulas de óleo de pequi à venda no Brasil como um nutracêutico – produto nutricional com substâncias terapêuticas.
Na foto, um pequizeiro. Pesquisadores irão registrar as cápsulas de óleo da fruta como nutracêuticos – produtos nutricionais com substâncias terapêuticas – e laboratório parceiro já está testando formas de produção industrial. (foto: Jmarconi/ CC BY-NC-AS 2.0)



Líder da pesquisa, o biólogo Cesar Koppe Grisolia, da Universidade de Brasília (UnB), contou, em conferência na 63ª Reunião Anual da SBPC – cujo tema central foi o cerrado –, que os testes com seres humanos revelaram que o óleo da polpa do pequi tem funções anti-inflamatórias e benéficas para o sistema cardiovascular – além da confirmação dos resultados obtidos com os testes anteriores.

Primeiro em atletas

Apesar de o potencial terapêutico do óleo de pequi ser promissor para portadores de lúpus e diabetes, por exemplo, Grisolia e sua equipe optaram por atletas maratonistas como os primeiros grupos de testes. “Eles sofrem alto grau de estresse físico, o que gera uma maior produção de radicais livres”, explica o biólogo.
Os 126 atletas voluntários tiveram amostras de sangue recolhidas antes e depois de duas maratonas. Nas duas semanas anteriores à segunda delas, tomaram cápsulas gelatinosas de óleo de pequi uma vez por dia. A ideia era analisar os radicais livres, mutações gênicas, pressão arterial e colesterol dos maratonistas.
Após ingeriram as cápsulas, os atletas tiveram menos inflamação muscular, menos danos no DNA e menos estresse oxidativo
Os testes mostraram que, após ingeriram as cápsulas, os atletas tiveram menos inflamação muscular, menos danos no DNA e nas células e menos estresse oxidativo. “O óleo do pequi é formado por compostos polifenois antioxidantes, que se juntam ao colesterol LDL e impedem que este gere radicais livres e forme placas de gordura no sangue”, resume Grisolia. 
As análises também mostraram que os atletas acima de 45 anos tinham produção de radicais livres mais altas. Embora os testes tenham sido positivos também com jovens, o óleo de pequi parece mais benéfico aos atletas mais velhos.
Agora, Grisolia e sua equipe estão testando a ingestão de cápsulas de óleo de pequi em 60 pacientes com lúpus. “Assim, comprovaremos se a substância de fato atua na redução de danos gênicos e celulares causados por radicais livres em pessoas com doenças que envolvem esses fatores”, explica o biólogo.
Isabela FragaCiência Hoje/ RJ
Fonte: cienciahoje.uol.com.br





Brasil vai defender sustentabilidade


                                                                                                   
Por Vinicius Konchinski
O Brasil vai defender a fixação de metas globais para o desenvolvimento sustentável na Rio+20, a conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o desenvolvimento sustentável. No encontro de chefes de Estado, que acontecerá no Rio de Janeiro, em maio e junho do ano que vem, o país vai propor um compromisso mundial para o cumprimento de um novo tipo de Metas do Milênio, só que ambientais.
As Metas do Milênio foram acordadas por todos os países-membros da ONU em 2000. Elas estabelecem oito objetivos a serem cumpridos até 2015 com o intuito de garantir melhores condições de vida à população global. Fazem parte das metas a erradicação da pobreza extrema, a promoção da igualdade entre os sexos e o combate à aids, por exemplo.
A proposta do Brasil é construir um novo pacto entre todos os chefes de Estado do mundo em 2012. Durante a Rio+20, diplomatas brasileiros vão negociar o estabelecimento de metas gerais de desenvolvimento sustentável que possam pautar políticas individuais relacionadas à geração de energia, hábitos de consumo e outros temas ligados à sustentabilidade.
A ideia desse novo pacto foi apresentada nesta terça-feira 21 pelo embaixador André Aranha Corrêa do Lago, negociador brasileiro nas discussões sobre mudanças climáticas, em uma reunião preparatória da Rio+20, realizada na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Segundo ele, a iniciativa do acordo surgiu na Colômbia e será levada à frente pelo Brasil, que presidirá a conferência.
“Essa é uma ideia de que nós gostamos muito, que vamos apoiar”, afirmou Corrêa Lago. “Depois, nós vamos negociar e ver que tipos de metas de desenvolvimento sustentável nós podemos desenvolver e também se há um acordo em torno disso.”
O embaixador disse que alguns países, além do Brasil e da Colômbia, já discutem a criação das metas de desenvolvimento sustentável. Ele explicou também que essas metas seriam um compromisso político, igual para todos os países e não seriam usadas para punir quem não as cumpre, mas como incentivo à sustentabilidade. As metas também não substituiriam os acordos internacionais para redução de emissão de gases causadores de efeito estufa e de combate às mudanças climáticas.
O embaixador admite, no entanto, que a proposta pode não avançar durante a conferência no Rio de Janeiro. “Alguns países temem que isso [as metas] seja um peso a mais.” Na esperança de que a proposta do estabelecimento de metas ambientais seja aprovada, Lago ressaltou que compromissos assim fazem com que governo, iniciativa privada e população trabalhem juntos para o desenvolvimento de uma economia verde.
O embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, que já foi negociador do Brasil nas conversas diplomáticas sobre mudanças climáticas, também acredita que não será uma tarefa simples estabelecer as metas de sustentabilidade. Ele, contudo, acredita que elas serão muito importantes para a definição de uma nova forma de desenvolvimento para o mundo. “Não é simples, nem fácil. Mas é possível”, disse. “Nós temos que ter metas globais, gerais, que deem uma direção à economia verde.”
Fonte: www.cartacapital.com.br

Câncer Bucal: Uma ameaça cada vez maior aos Brasileiros

Segundo dados do Ministério da Saúde, o câncer é responsável por cerca de 13,7% das mortes registradas no país, estando atrás somente das doenças circulatórias.  Além disso, na maioria dos casos, os tumores são diagnosticados em estágio avançado, este diagnóstico tardio afeta o tratamento e diminui as chances de cura dos pacientes.
O câncer bucal é um tumor maligno que pode se desenvolver nos lábios, língua, palato (céu da boca), gengiva, amígdala e glândulas salivares. É uma lesão que se manifesta como uma ferida que não cura, como uma mancha branca (leucoplasias) ou vermelha (eritoplasias), em caroços, entre outros. Todas as lesões que aparecem em qualquer uma dessas regiões da boca e não desaparecem dentro do período de 21 dias, devem ser avaliadas por um cirurgião dentista.
Das neoplasias malignas que ocorrem na mucosa bucal, aproximadamente 96% são de origem epitelial, chamados de carcinoma epidermóide. (Marcucci)
Existem muitos fatores de risco responsáveis pelo aparecimento e desenvolvimento desses tumores, dentre os mais relevantes, o álcool e o cigarro. Em contrapartida, existem fatores de proteção que conferem ao organismo capacidade de se proteger contra determinadas moléstias, como boa alimentação e hábitos saudáveis. Agora, falaremos um pouco sobre os principais fatores de risco para o câncer bucal:
Tabagismo: Segundo a OMS, o fumo, é uma das principais causas de morte evitável hoje no planeta. Os números são alarmantes, um terço da população mundial adulta é de fumantes. No Brasil, 18,8% da população tem esse vício. No fumo existem mais de 60 substâncias cancerígenas, sendo considerado uma das principais ameaças ao câncer bucal.
Alcoolismo: quando consumido cronicamente, levam o indivíduo ao risco relativo de8,5 a9,2 vezes maior daqueles que não consomem. O tabagismo e o alcoolismo crônicos potencializam drasticamente o risco relativo para 141,6 vezes maior em comparação àqueles que não fazem uso. O sinergismo desses hábitos leva ao desenvolvimento, além do câncer de boca, dos cânceres de laringe, faringe e esôfago, que dependem principalmente do tempo de exposição, tornando-se cumulativos. (Marcucci, 2005)
Dieta: Deficiências nutricionais podem causar alterações epiteliais, ficando a mucosa bucal mais vulnerável aos agentes carcinogênicos (fumo/álcool).
Radiações: A radiação solar é um fator de risco importante para o câncer de lábio, variando de acordo com a intensidade, tempo de exposição e quantidade de pigmentação do tecido (pessoas claras são mais suceptíveis). Por isso a importância do uso de chapéus e protetores solares.
Irritação Crônica: O uso de próteses mal adaptadas, que machucam, causam lesões na mucosa bucal, porém, ainda não foi comprovado o poder de se transformarem em um câncer bucal (malignizarem)

câncer bucal devido à exposição excessiva ao sol

Além desses principais fatores de risco, conforme surgem os casos observa-se que os tumores de boca normalmente são genéticos, isto é, outras pessoas da família já tiveram, na maior parte dos casos, os homens, com mais de 40 anos que são acometidos.
            O carcinoma epidermóide pode ser descoberto em sua fase inicial. É uma lesão ulcerada, com bordas elevadas, nítidas e endurecidas, assintomático no seu início, porém de rápido desenvolvimento. Por isso a importância de realizar visitas regulares ao dentista, para que o diagnóstico seja feito precocemente e esse tumor não afete outras partes da boca conforme o seu crescimento. Ocorrem com maior freqüência no lábio inferior, devido a excessiva exposição solar; língua e abaixo da língua, no assoalho bucal
O tratamento desses tumores geralmente incluem remoção cirúrgica, radioterapia e quimioterapia, de acordo com orientação médica após o diagnóstico.
Vale lembrar, que a prevenção é a melhor alternativa para o câncer bucal. O auto-exame deve ser feito sempre que lembrado após a higiene oral, deve-se visitar o dentista regularmente e quando aparecer qualquer lesão duvidosa, que não cura há um período maior de 3 semanas. Porém, o mais importante de tudo isso é evitar o uso crônico dos principais fatores de risco, que são o cigarro, o álcool e exposição excessiva sem proteção ao sol e alimentação balanceada e saudável.

Auto exame Bucal


quarta-feira, 20 de julho de 2011

As 10 ideias sustentáveis mais curiosas

Atualmente, muito se fala a respeito de preservação ao meio ambiente, mas pouco se faz na prática. Confira aqui dez invenções inusitadas que respeitam a Mãe Natureza:


1 – HOTEL OFERECE REFEIÇÕES DE GRAÇA PARA QUEM ESTIVER DISPOSTO A GERAR ELETRICIDADE
O Crown Plaza Hotel, em Copenhague, Dinamarca, oferece uma chance para quem quer fazer uma boa refeição sem deixar de cuidar do planeta. O hotel disponibiliza bicicletas ligadas a um gerador de eletricidade para os hóspedes voluntários. Cada um deles deve produzir pelo menos 10 Watts/hora de eletricidade – aproximadamente 15 minutos de pedalada para um adulto saudável. Após o exercício, o hóspede recebe um generoso vale-refeição: 26 euros, aproximadamente 60 reais


2 – BAR CAPTA ENERGIA PRODUZIDA PELA DANÇA DE SEUS FREQUENTADORES


Todas as luzes e os sons de uma “balada” gastam uma quantia considerável de eletricidade. Pensando nisso, o dono do Bar Surya, em Londres, refez o chão da pista de dança de seu estabelecimento e o revestiu com placas que, ao serem pressionadas pelos frequentadores do lugar, produzem corrente elétrica. Essa energia é então usada para ajudar na carga elétrica necessária à casa. Andrew Charalambous, o visionário dono do bar, diz que a eletricidade produzida pela pista modificada representa 60% da necessidade energética do lugar.

3 – BORDEL OFERECE DESCONTO AOS CLIENTES QUE FOREM DE BICICLETA

Uma casa de diversão adulta encontrou uma maneira de atrair mais frequentadores, espantando a crise econômica, e ainda ajudar a frear as mudanças climáticas globais. Quem chega de bicicleta, ganha desconto. Segundo Thomas Goetz, dono do bordel “Maison D’envie”, a recessão atingiu em cheio os negócios. Consumidores que foram ao bordel pedalando, ou que provarem ter utilizado um meio de transporte público, recebem 5 euros de desconto sobre os tabelados 70 euros (mais de 150 reais) para 45 minutos.



4 – EMPRESA CRIA IMPRESSORA QUE NÃO USA TINTA NEM PAPEL


Quem disse que uma impressora precisa de tinta ou papel para existir? Conheça a Impressora PrePean. Diferente das convencionais, ela utiliza uma peça térmica para fazer as impressões em folhas plásticas feitas especialmente para isso. Além de serem à prova d’água, elas podem ser facilmente apagadas. É só colocá-las novamente na impressora que, através de outra temperatura, a próxima impressão ficará no lugar da anterior. A mágica faz com que apenas uma dessas folhas possa ser utilizada mil vezes.

5 – UNIVERSIDADE CONSTROI “TELHADO VERDE”
O Design Verde é uma tendência da arquitetura moderna, e não estamos falando apenas da cor, mas sim de locais como o prédio de cinco andares da Escola de Arte, Design e Comunicação da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura. A construção conta com uma cobertura vegetal e sua forma orgânica se mistura com a natureza onde está inserida. Os telhados revestidos de grama servem como ponto de encontro informal, além de ajudar no equilíbrio térmico do edifício e na absorção da água da chuva.

6 – DESIGNER CRIA PIA QUE UTILIZA ÁGUA DESPERDIÇADA PARA REGAR PLANTA


Feita de concreto polido, a Pia batizada de Jardim Zen possui um canal que aproveita a água utilizada na lavagem das mãos para molhar uma planta. Criado pelo jovem designer Jean-Michel Montreal Gauvreau, a pia vem em bacia dupla ou modelo simples. Se você está preocupado eu ensaboar toda a sua plantinha, relaxe. Uma peça no início do canal drena o liquido e só deixa água sem sabão escorrer até a planta.

7 – DESIGNER CRIA CHUVEIRO QUE O OBRIGA A SAIR QUANDO JÁ DESPERDIÇOU MUITA ÁGUA


 O designer Tommaso Colia criou uma solução para aqueles que adoram passar um tempão tomando uma ducha relaxante (é, você mesmo!). O chuveiro Eco Drop possui círculos concêntricos como tapetes no chão, que vão crescendo enquanto o chuveiro está ligado. Após um tempo, a sensação fica tão incômoda que te força a sair do banho e, consequentemente, economizar água. Cerca de 20% de toda energia gasta no lar vem da água quente utilizada no banho – seis vezes mais do que a iluminação doméstica, por exemplo.



 8 – DESIGNER CRIA INTERRUPTOR QUE MUDA DE COR PARA ENSINAR CRIANÇAS A ECONOMIZAR ENERGIA


Tio é o nome do interruptor em forma de fantasma que avisa, através de sutis luzes, há quanto tempo a lâmpada está acesa. Até uma hora, a expressão do fantasminha é feliz e a luz do interruptor permanece verde. Se a luz é deixada ligada por mais de quatro horas, ele se assusta e fica amarelo. Já se o morador da casa se atreve a deixar a luz acesa por mais de oito horas, o até então amigável fantasma se zanga e fica vermelho. Com o auxílio visual e tátil, espera-se que as crianças comecem a tomar consciência do desperdício de energia logo cedo, e de uma maneira divertida.

9 – EMPRESA CRIA GRAMPEADOR SEM GRAMPOS PARA EVITAR POLUIÇÃO



Grampos de grampeador são tão poluentes que uma empresa decidiu criar um novo modelo do produto, sem grampos! Em vez dos grampos a que todos estamos acostumados, ele “recorta pequenas tiras de papel e as usa para costurar até cinco folhas de papel juntas”. Se você se empolgou com a ideia, pode encomendar esses grampeadores personalizados para que sua empresa se vanglorie de contribuir para um mundo livre grampeadores com grampos.

10 – DESIGNER CRIA CARREGADOR DE IPHONE ALIMENTADO POR APERTO DE MÃO


Eis uma invenção que dará uma mão na economia de energia. Carregue seu iPhone com um aperto de mão! O conceito foi chamado de “You can work it out” – uma brincadeira entre encontrar uma solução (work it out) e exercitar-se (to work out) – e foi pensado por Mac Funamizu.


fonte: http://hypescience.com/as-10-ideias-sustentaveis-mais-curiosas/







A Resistência dos antibióticos


Entenda como as bactérias ficam mais resistentes à antibióticos. Este vídeo é parte da coleção "Pílulas de Ciência - UFMG"

terça-feira, 19 de julho de 2011

Americano cria arte em 3D nas ruas de todo o mundo


O artista americano Kurt Wenner trabalha há 30 anos criando ilusões de ótica em calçadas de todo o mundo. A partir de um determinado ponto de vista, o espectador tem a ideia de profundidade e de três dimensões. É o que acontece na obra acima (‘Tapete Mágico’), criada nas ruas de Bettona, Itália, em 2009. 


Antes de se dedicar à pintura, ele trabalhou dois anos na Nasa, criando simulações de paisagens extraterrestres, o que lhe rendeu ensinamentos sobre perspectivas e proporções antes de os computadores dominarem esse ofício.





A obra acima foi feita para o Greenpeace, em 2010, para marcar a realização de um abaixo-assinado contra a agricultura transgênica.



A obra ‘Incidente em Waterloo’ foi feita em 2007 na famosa estação londrina. A moça, que parece estar deitada num sofá, está na verdade no chão. 




"Eu observava os tetos barrocos, muitos deles com trabalhos de perspectiva", disse por telefone à BBC Brasil. "Comecei a experimentar nas ruas."
O uso da perspectiva já era aplicado na arte europeia para dar a ilusão de figuras flutuantes nos afrescos pintados nos tetos barrocos. Wenner usou noções de geometria para criar ilusões que, vistas a partir de um determinado ponto, dão a impressão de três dimensões na arte de rua.
Os cálculos são feitos sem computadores. Wenner usa régua, compasso e pedaços de barbante colados no chão para definir como será a visão da sua obra a partir de determinados pontos de vista.

Fonte:fotografia.folha.uol.com.br/galerias

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Benefícios do azeite

O azeite é obtido através da prensa das azeitonas e passa posteriormente por 4 fases: lavagem, moagem, prensa fria e centrifugação.
O azeite é pobre em ácidos gordos saturados e rico em antioxidantes, como a vitamina E. É desde há muito tempo utilizado no mediterrâneo, sendo hoje reconhecido no mundo inteiro pelas suas propriedades nutritivas e organolépticas (propriedades benéficas ao organismo e que impressionam os sentidos).
É um alimento versátil e fundamental para a saúde, pois beneficia a vesícula biliar e o fígado, estimula a secreção da bílis e a tonicidade dos tecidos, atuando igualmente como tônico nervoso. O consumo de azeite é benéfico para as crianças, pois ajuda no seu crescimento e previne a osteoporose.
Como estimula a contração muscular, o azeite é prescrito em caso de prisão de ventre. A sua ação suave é ideal para a prisão intestinal das crianças, podendo os laxantes mais fortes causar danos.
A ingestão de azeite é positiva para quem sofre de colesterol porque ajudará a dissolver os depósitos de colesterol. No processo de fabricação do azeite existe uma concentração de antioxidantes, que permitem a proteção do organismo contra as agressões exteriores, prevenindo o aparecimento de doenças cardiovasculares ou do câncer.

AZEITE antibarriga
A última notícia sobre o óleo extraído da oliva merece comemoração: ele evita o acúmulo da gordura visceral, passaporte para doenças cardiovasculares e diabete. E, como se fosse pouco, combate a osteoporose e inflamações, caso da gastrite
por Regina Célia | fotos Dercílio | design Thiago Lyra
Basta um fio dourado do óleo da oliva para que aquela torrada dura e seca ganhe textura macia e sabor especial. Uma outra transformação ocorre no seu organismo, mais precisamente no abdômen, quando você consome o azeite: ele impede o depósito de gordura bem ali, na linha da cintura. Parece um contra-senso, já que o alimento é dos mais calóricos — cada grama oferece cerca de 9 calorias. Mas a descoberta é séria: o sumo das azeitonas evita mesmo a barriga indesejada.
Quem assina embaixo são cientistas de diversas universidades européias. Juntos eles publicaram seu trabalho no periódico Diabetes Care, da Associação Americana de Diabete, em que compararam exames de imagem de voluntários, antes e depois do consumo do óleo. E observaram que esse bom hábito diminuiu os depósitos de banha no abdômen. Diga-se: o ideal seria que você consumisse duas colheres de sopa por dia do ingrediente para obter seus benefícios.
No fundo, o mérito é todo da gordura monoinsaturada, que predomina no azeite. Se ela já era festejada por varrer o colesterol ruim das artérias, agora os médicos têm ainda mais motivo para cobri-la de elogios. Isso porque estão empenhados em acabar com as barrigas avantajadas — e não tem nada a ver com questões de beleza. “A gordura visceral, justamente aquela da cintura, produz substâncias que dificultam a ação da insulina, o hormônio produzido pelo pâncreas que ajuda a glicose a entrar nas células. Ou seja, barriga grande pode levar ao diabete do tipo 2” , explica o endocrinologista Márcio Mancini, presidente eleito da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, Abeso. O diabete, ao lado da pressão alta, do colesterol, dos triglicérides alterados e, de novo, da tal barriga, é o componente básico de um mal que mata — a síndrome metabólica. O azeite, no entanto, ajuda a quebrar esse círculo nefasto.
Muito, muito antes de se estabelecer qualquer relação do azeite com a barriga — antes até mesmo de se ter certeza de que barriga prejudicaria o coração —, cientistas já observavam que os maiores consumidores do alimento estavam protegidos de males cardíacos. Os povos do Mediterrâneo, que historicamente regam seus pratos com esse óleo, parecem mais distantes da ameaça de infarto. Claro, é preciso considerar que também se esbaldam em verduras, frutas e peixes, outros guardiães dos vasos. Nenhum desses alimentos, entretanto, compete com o azeite na preferência de gregos, italianos e espanhóis. “Muitos deles têm o hábito de tomar uma colher do óleo em jejum”, conta o bioquímico Jorge Mancini, professor da Universidade de São Paulo (USP), que esteve na Espanha para pesquisar o assunto.
Para o nutrológo e cardiologista Daniel Magnoni, do Instituto de Metabolismo e Nutrição, que fi ca na capital paulista, uma vantagem da chamada dieta do Mediterrâneo é que a gordura monoinsaturada vinda da oliva ocupa o espaço das temidas trans, presentes nas margarinas, e das saturadas, que estão nas carnes vermelhas. “Diferentemente da mono, que faz as taxas do mau colesterol despencarem, a dupla tem relação com a subida do LDL”, diz.
VANTAGENS DO EXTRAVIRGEM O efeito antibarriga, em tese, pode ser obtido com qualquer tipo de azeite de oliva. Afinal, em matéria de teor de gordura monoinsaturada — à qual se atribui essa ação — eles praticamente empatam. Já quando se fala em evitar as placas nas artérias, a bioquímica Luciane Faine, que analisou o azeite na Universidade Estadual Paulista de Botucatu, no interior de São Paulo, reforça as vantagens do tipo extravirgem. É que, no caso do efeito anticolesterol, é importante a presença de moléculas antioxidantes. “Na produção do extravirgem a pressão física da oliva, que é feita sem adição de produtos químicos, preserva esses compostos”, diz ela.
Segundo Luciane, os polifenóis do óleo extravirgem se acumulam no plasma sangüíneo. “Com isso, os radicais livres que oxidariam o colesterol a ponto de ele estacionar nas paredes dos vasos fi cam praticamente fora de ação”, conclui. E saiba: todas as células do corpo saem ganhando.
Um azeite legítimo não traz solventes ou substâncias químicas. Como dizem os especialistas, ele é o suco da azeitona, pura e simplesmente. O que muda é o sabor, a textura, a cor ou o aroma. “Tudo isso vai depender da variedade do fruto”, diz a nutricionista e chef Maria Luiza Ctenas, uma expert no assunto.
Assim como acontece com o vinho, que já formou legiões de enófilos, hoje existem gourmets especializados em azeite que distinguem tipos de azeitona e locais de plantio apenas pelo olfato e sabem qual tipo de óleo combina com qual receita. São chamados pelos espanhóis de catadores. Segundo Maria Luiza o conselho desses experts vale muito, mas não dá para estabelecer regras. “Cada um deve descobrir seu azeite preferido”, opina.
Marcus Bueno, da butique de azeites Olivier's & Co., que fica na capital paulista, sugere paciência na descoberta do óleo predileto. “No início pode parecer tudo igual, mas aos poucos o paladar vai ficando mais apurado”, observa. Bueno, que é um legítmo catador. Ele recomenda primeiro observar o prazo de validade. Depois de aberto, o produto, desde que conservado longe da luz e bem tampado, deve ser consumido em seis meses, no máximo.
E, para aqueles que pensam que o óleo de oliva está proibido de ir para a panela, os pesquisadores avisam que sim, ele pode, já que sua composição é bastante estável. Só não vale fritar ou abusar de temperaturas altas — quanto maior o calor, maiores as perdas dos compostos benéficos.

CADA GORDURA, UMA CINTURA O azeite ajuda a combater a barriga. Já a gordura encontrada em certas margarinas...

MONOINSATURADA 
É como se esse ácido graxo, ou partícula de gordura, reorganizasse os depósitos de gordura, impedindo que inchem as células adiposas entre os órgãos do abdômen. Isso já foi observado, embora por enquanto ninguém conheça detalhes do mecanismo. “Outra boa notícia é que a molécula monoinsaturada do azeite aumenta a produção da adiponectina, uma substância capaz de combater inflamações e as placas nas artérias”, diz o cardiologista Heno Lopes, do Instituto do Coração, o InCor, em São Paulo.
TRANS 
Apesar de oferecer as mesmas 9 calorias por grama do azeite, a famigerada trans parece inflar os adipócitos, que são as células gordurosas, com maior facilidade do que qualquer outro óleo. Existem evidências científicas de que não adianta tanto levar uma dieta mais leve se os poucos lipídios que entram no cardápio são trans. Além de favorecer a pança, esse tipinho provoca a resistência à insulina, fazendo o pâncreas trabalhar dobrado — um esforço extra que pode desembocar no diabete tipo 2. O QUE ESSE ÓLEO TEM Mais da metade da composição do azeite é pura gordura monoinsaturada. Ele contém, ainda, pitadas de ômega-3 e está cheio de substâncias antioxidantes, com destaque para os polifenóis, que, além de conferir aquele aroma característico, beneficiam nossas artérias. Vale ressaltar ainda a boa concentração de vitamina E, nutriente que afasta o risco de tumores. 


MUITO ALÉM DO CORAÇÃO O azeite é apelidado pelos mediterrâneos, merecidamente, aliás, de “ouro líquido”

NO ESTÔMAGO 
Pesquisadores da Universidade de Valme, na Espanha, observaram que o óleo de oliva contém substâncias com efeito bactericida, capazes de combater a Helicobacter pylori, microorganismo por trás da gastrite. O achado foi publicado recentemente no Journal of Agricultural and Food Chemistry, um importante periódico científico americano.

ABAIXO A DOR 
Cientistas do Instituto Monell, nos Estados Unidos, encontraram no azeite uma molécula que inibe a atividade de enzimas envolvidas em inflamações. É o oleocanthal, um composto de ação idêntica à de analgésicos e que, portanto, é infalível contra as dores. Então, é provável que o consumo regular ofereça alívio para os que sofrem de dores crônicas.

PARA OS OSSOS 
Ele também ajudaria a afastar a osteoporose. Pesquisadores da Universidade de Jáen, na Espanha, notaram que o consumo de azeite está associado à menor incidência de fraturas. Embora o efeito tenha sido demonstrado em um grupo de 334 voluntários, falta elucidar o porquê.

CONTRA TUMORES 
Um trabalho publicado há pouco na revista da Sociedade Européia de Oncologia mostra que a gordura monoinsaturada do óleo de oliva diminui o risco do câncer de cólon. Pesquisas anteriores já apontaram a ação preventiva em outros tumores, como o de mama.


Dicas de consumo

Ao consumir o produto, é aconselhável que se verifique sua acidez e data de validade. Normalmente o azeite deve ser consumido em 12 meses. Antigamente era possível encontrar no comércio azeites de primeira e de segunda prensagem mas atualmente o processo é único e o azeite é prensado uma única vez a frio ou pela variação de pressão e temperatura.
É muito mais comum encontrar os azeites extra-virgens engarrafados sendo aconselhável que se procure azeites engarrafados em embalagens mais escuras, já que a incidência de luz cataliza a oxidação do produto. Já aos óleos de oliva é muito mais comum que sejam comercializados em lata. Para estes, o ponto de solda da lata pode em algumas vezes oxidar o produto. Ao estoca-lo, leve em conta que a luz, o calor e o ar são altamente prejudiciais ao produto, que deve ser armazenado em locais frescos, com pouca ou nenhuma incidência de luz. Pode-se evitar a ação da luz ao se embrulhar o azeite com pano ou guardanapo. Apesar de comumente usados os bicos dosadores também podem facilitar a oxidação e devem ser evitados. É aconselhável que se consuma o azeite o mais rápido possível após sua abertura, e portanto é melhor que se armazene-o em embalagens menores, que sejam consumidas tão logo sejam abertas.
A cor do azeite algumas vezes pode indicar nuances em seu sabor. Normalmente os azeites mais verdes tem aromas e sabores mais frutados. Quando degustado, normalmente são utilizados frascos pequenos e de tamanho específico, de cor azul cobalto que evitam que o profissional seja influenciado pela cor do líquido. Antes de degustado o copinho é aquecido por alguns segundos na palma da mão, de modo a provocar a libertação do aroma do sumo. O degustador em seguida absorve um pouco do líquido da mesma forma que faz uma degustador de vinho, puxando-o através do ar e espalhando-o com a língua por toda a boca para que se possa sentir o sabor.


O aroma do azeite não deve indicar a presença de defeitos como rançoou mofo . O seu gosto deve ser frutado e pode conter outros aromas como o de ervas, plantas ou pasta de azeitona, pode ainda conter alguns traços importantes, tais como gosto amargo ou levemente picante, indicando a presença de polifenóis . Elementos como sabor metálico, avinagrados ou acidez perceptível são fatores negativos ao paladar e indicam um azeite de baixa qualidade .
Normalmente, os azeites mais leves e doces são mais próprios a serem usados em saladas legumes carnes brancas . Os mais acentuados são melhor aproveitados se usados em carnes vermelhas cozidos .

DICAS

Opte por azeites extravirgens, ou seja, por aqueles que contenham uma acidez igual ou inferior a 0,7 por cento. O azeite deve ser a primeira gordura a ser introduzida na alimentação do bebê, logo que este começa a comer sopa.
O azeite refinado, com uma acidez de 1,5 por cento, tem menos propriedades benéficas para a saúde, quando comparado com os azeites extravirgens.
Utilize o azeite para temperar as sopas ou os vegetais, cozidos ou crus. Também pode colocar azeite na água de cozedura das massas, para lhes dar um paladar especial e evitar que a massa se cole depois de cozida.

Fonte: http://www.estimulacao.com.br